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terça-feira, 20 de setembro de 2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016
Quando Raul Seixas recita Osho

Todas as vezes que eu ouço Raul cantando eu sinto uma sensação que nem sempre consigo. Uma liberdade que a única coisa que eu sinto é vontade de cantar também.
Falando mais em filosofias de vida, Raul não era desse planeta, tanto que ele escreveu S.O.S. na tentativa de alguém notar a sua não existência, enfim... Já começamos daí. Porque hoje, em pleno 2016, temos a mesma vontade de abdução. Talvez quando a evoluímos um pouco a cada dia e conseguimos notar o que vai fazer acrescentar.
Hoje eu parei para ouvir e sentir Raul e quando ouvi (mais atentamente) “a maçã”, não consegui reportar essa lembrança a outro pensador que não fosse Osho. A primeira vez que li Osho senti a mesma sintonia de Raul, porque me assustei. Amor com liberdade, solidão que não é solitude, a definição de não ter religião registrada em livros, tudo muito confuso e que eu ainda não possuía maturidade para entender o que ele me dizia. Até que o tempo foi passando e eu consegui olhar Osho com outros olhos. Coisas aconteceram, pessoas chegaram e foram embora, e lá etava “A essência do Amor”, na minha prateleira, esperando uma leitura.
Osho virou um vício e minha vida girou em torno dele, foi quando notei que não tinha maturidade para sentir o que ele sentia. Osho me apresentou a terapia e me fez pensar que as teorias não são tão eficazes quanto a prática e que estamos em um desafio diário de exercitar. Na verdade, a busca da consciência já é um exercício.
E não foi a toa que Raul me chamou hoje e recebi o recado da “maçã” e entendi que a essência do amor é a liberdade. É quando você se olha dentro da pessoa e sabe que nem sempre o que nos parte o coração é o que faz colar, a gente entende que amar é deixar respirar e que somos de nós mesmos e não do outro.
Só gratidão pelas melodias de Raul e pelas palavras de Osho.
Entendi real! ;)