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domingo, 14 de outubro de 2012

Osho e Eu

domingo, 14 de outubro de 2012
Logo quando resolvi começar a terapia a minha primeira receita foi: “-Pare de ler Osho”. Digamos que foi a parte mais difícil do meu tratamento, mas o danado estava dando curto circuito na minha cabeça, até que a minha médica me convenceu que suspender seria a melhor opção.
Hoje (após aproximadamente 6 meses de terapia) me vejo com o livro de Osho na mão e a eterna dúvida... Será que devo?
Não é possível que eu me torne novamente prisioneira do supremo, das palavras incríveis e da obrigação necessidade de transcendência que Osho me deixa. Só que essa sensação me da um prazer na mesma proporção em que me deixa em uma eterna maré de inconstância. E agora eu penso... O que eu faço?
Resolvi que vou arriscar! Vou cair novamente no perigo da paz, do sossego e do desconforto de quem o lê. Ele consegue chegar onde a gente não se permite, a princípio não aceita, mas que depois assume que esse é o grande clãn da vida, chegar (ou pelo menos tentar chegar) ao supremo! E isso envolve tantas coisas que vocês nem imaginam... Ele não é para todos!
Mas é isso! A sorte está lançada! Voltei para os braços de Osho e eu espero que ele saiba me abraçar (ou sou eu que preciso estar de braços abertos?).

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