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sábado, 1 de dezembro de 2018

Porto não tão seguro

sábado, 1 de dezembro de 2018
No dia 14 desse mês irá fazer exatos três meses que decidi retomar a minha vida. Vendi meu carro, pedi demissão do meu "bom" emprego, deixei meus filhos (Logan e Mística) e saí do Brasil. A quase três meses que decidi morar em Portugal e ca estou.
Nesse tempo (que para mim já parece uma eternidade) tantas coisas já me aconteceram, tantos sentimentos e reflexões que eu achei jamais ter. Sempre tive essa ideia fixa de ir morar fora, de querer viver outras culturas, de ter a minha independência emocional e financeira para "viver bem". Achei que era tudo muito maravilhoso, mas com o passar do tempo estou começando a entender todas aquelas postagem melancólicas que lia em blogs ou redes sociais.
Decidir mudar nunca é uma tarefa fácil, ainda mais mudar de longe, claro que tive um "Plus", pois cheguei aqui e já fui amparada por boas amigas e um pedaço de família. Isso ajuda? ajuda, claro! Mas ainda sim o processo é difícil e doloroso. Quando o assunto é o emocional, muita coisa está em jogo e vamos buscar esse refúgio onde nem imaginamos e assim a situação se torna cada vez pior.
Fui buscar "conforto" onde não deveria e acabei recebendo o que me cabia. Preciso reaprender o que a tempo venho trabalhando, a carência.
Não é fácil não ter a mãe por perto, seus amigos de anos, seu cachorro, seus irmãos, sua casa, sua rotina. Não é fácil tentar reconstruir um lar e fazer disso realmente o seu lar. Eu estou muito perdida...
Eu sei qual é o caminho, claro que sei, mas esse caminho é sempre o mais difícil, porém é esse que preciso seguir e sei que o amadurecimento será recompensado. Preciso voltar a aceitar o meu processo de cura emocional e espiritual e acreditar sempre. SEMPRE.
Não posso mais me permitir errar a esse ponto, pois aprendi com tanto carinho a me amar que chega dói me maltratar assim. Então como sempre faço daqui o meu "diário virtual", me prometo (mais uma vez) não errar. Me prometo me fazer feliz!
Muito obrigada por ter me recebido, Porto. Tudo aconteceu exatamente como deveria e meu coração (mesmo que muitas vezes ingrato, eu sei), tenta emanar gratidão.
Obrigada.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Feliz Ano bem diferentemente novo!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Mais um ano que se inicia, mais um ciclo que é renovado, mais uma virada de minutos pensativos e com um único objetivo, a paz. Faz tanto tempo que venho buscando essa melhora, essa paz, esse equilíbrio. Lendo Augusto Curry descobri que possivelmente a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) ande junto comigo. Ansiedade essa que me acompanha, me carrega, me maltrata e nunca me ajuda.
28 anos depois de várias viradas de ano “comuns” essa foi a mais incomum. Inicialmente minha primeira ideia era essa, dormir. Experimentar essa sensação diferente de dormir ao ver o ano acabar. As pessoas nos desejam tantas coisas boas que as vezes queria anotar para lembrar disso cada dia do ano, lembrar tudo o que me desejaram e jogar para o Universo. Mas voltando para experiência da virada, tive uma experiência altamente atípica. Deitada, pensativa, ansiosa, cheia de pensamentos... Um misto de frustração com felicidade de está fazendo algo diferente. Deitada com um companheiro que me faz absolver toda a sua energia que as vezes é tão boa e que as vezes é tão confusa.
Com tanta reflexão descobri que sempre que algo toca meu coração, é o meu maior desafio encará-lo. O coração é meu ponto fraco, é onde eu perco as forças conseguidas. Não tem como pesar os vícios, os objetivos, as peculiaridades, o que pesamos é exatamente o que não podemos mais aguentar. O que flutua para você, para mim afunda.
Esse ano começou muito diferente, aliás, ainda está. Muito ansioso, muito nervoso e muito carnal. Desafios a serem cumpridos e aqui estamos nós, tentando achar esse ponto de equilíbrio.
Como não conseguir fazer a minha oração exatamente na virada do ano, vou escrever para tentar jogar mais ainda ao Universo. Controle! É disso que eu preciso. Sei que já consegui bastante, sei que já tive vários avanços, mas não posso deixar que me maltrate, preciso respeitar meus instintos e minhas vontades. Preciso ser eu e me amar assim, acreditem, as coisas fluem. Preciso parar com complexos de culpas e me burlar nos sentimentos. Estou querendo voltar ao foco de antes, precisando na verdade. Foco esse que sou eu!

Acalma, respira e agradece, porque está começando tudo novo de novo!