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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

você

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012










Você, que um dia eu amei demais (...)

Você, que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade

Você, que já não diz pra mim
As coisas que preciso ouvir
Você, que até hoje eu não esqueci(...)


(Roberto Carlos)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

quem?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quem é mais forte?

Eu ou minhas vontades?
Meus desejos ou minhas angustias?
Meu calor ou minha ansiedade?

Quem é mais forte?

Pra tirar o amor de mim?
Pra achar que não existe?
Pra me trazer a paz?
Pra me deixar em guerra?

Quem é mais forte?
Eu ou o meu mundo?



“a única força capaz
De dar azas as lagartas
É a mesma que da paz
Quando as tristezas são fartas”

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

obrigada!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
"Não precisa entender, só precisa ouvir e sentir o meu "MUITO OBRIGADA"(...) Por ter me acompanhado, por estar em meio a meus amigos numa boa, por me deixar feliz e liberta a noite inteira e por entender (mesmo que involuntário) a minha necessidade de não pensar em nada. Me perdoe só lhe agradecer hoje, mas essa foi a melhor hora que achei."


o cheiro eu deixo pra outro momento! :)

domingo, 22 de janeiro de 2012

quase detida!

domingo, 22 de janeiro de 2012
Algumas coisas acontecem porque tem que acontecer. Algumas vezes eu tenho que procurar certas explicações que nem eu mesmo acho que sei. Em meio a tantas conversas e assuntos que podem durar até a madrugada algo me fez pensar de verdade, por exemplo, “o que seria um ariano torto?”.

Pois é, boa pergunta. Será que eu sou uma ariana torna? Será que eu já fui uma ariana torna? Será que eu nunca serei uma ariana torta?

Sim, eu já fui. Eu já senti um amor tão profundo que ele ainda fica no lugar onde ninguém pode tirar... Na minha lembrança. Mas essa lembrança faz com que eu tenha medo de tentar ser torta novamente. As vezes eu me pergunto se amor ou se é vício. Mas passo essa discussão a diante!
Após as reflexões vem as dúvidas e depois das dúvidas mais dúvidas e uma coisa eu sei, eu posso não ser mais torta, mas tenho dúvidas se um dia deveria voltar a ser.

Basta um pingo pra inundar a minha cabeça.

E basta uma gota bater na minha lembrança para eu ter vontade de esvaziar novamente. Basta uma razão para eu sair FORAGIDA.

Chico César, por favor, cante pra mim...

"Coisas são só coisas servem só pra tropeçar
Tem seu brilho no começo
Mas se viro pelo avesso
São fardos pra carregar"

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

pode ir...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Olhando algumas postagens antigas eu vi o quanto o medo ainda se faz presente na minha vida. Não tanto quanto antes, mas ele ainda insiste em assombrar meus dias... Eu acredito tanto que nada é por acaso, que as coisas e pessoas chegam no momento certo que eu nem me assusto mais.

O que eu posso dizer é que me sinto bem. O bem que eu falo é um bem de alma, é um bem de alegria, de me sentir a vontade e de ter vontade de deixar o meu medo ir embora.

Esse negócio de “pedir um sinal” uma hora chega, o único problema é se a gente vai querer ver e acreditar que é ele mesmo. O meu chegou, aceitei e permiti começar dali pra frente!

Acredito que o universo conspira para que as certezas se juntem, que um fim de tarde se torne feliz, que um carinho receoso se faça presente, que a conversa sobre o passado surja de forma humana (com um pouco de dor e de alívio nos olhos), que a ida deixe um pouco de saudade e que a saudade faça com que o encontro aconteça novamente...

Me sinto tão bem.
Me sinto tão livre.
Me sinto (novamente) mais viva...
O fantasma que me assombrava tá querendo ir embora e eu digo: - Vá! Pode ir que agora eu caminho sozinha!

domingo, 15 de janeiro de 2012

gil - luminoso

domingo, 15 de janeiro de 2012
É só do coração dizer não, quando a mente tenta nos levar pra casa do sofrer

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

o meu eterno retiro

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Estou indo e ainda não sei quando volto.
Novamente resolvi pedir ajuda aos deuses ciganos para me mostrar qual seria o melhor caminho e eles me mostraram de uma forma rápida e eficaz. Agora (mais do que nunca) as letras deslizam pelas minhas mãos e fazem da minha alma uma pousada de tranquilidade.

Estou indo para o lugar que guardou minhas lembranças, estou indo para onde minha infância se fez presente, estou indo para onde sei que posso me encontrar. Finalmente vou poder conversar comigo mesma, finalmente vou ter a minha rede me esperando no terraço, finalmente vou tomar água de coco debaixo de um guarda sol em frente ao sol. Vou pra onde minha alma respira, vou para as brisas de um fim de tarde quente! Não sei quando volto, mas só sei que voltarei renovada e cheia de boas energias!

Até!

Gilberto Gil - Retiros Espirituais

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Letrada!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Parabéns pra mim! Parabéns para as minhas conquistas! Deuses me abençoem! :D

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quebrando o rótulo da primeira impressão

terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Essa história de que a primeira impressão é a que fica é muito coerente (ou não). Mas estou buscando justiça e que seja feita. A primeira vez que vi/ouvi a Karina Buhr foi em um show no cobiçado Festival de Inverno de Garanhuns no ano passado. Não gostei.

Achei o show bem clichê, bem excessivo, bem forçado. Não conhecia o trabalho dela, mas como todo mundo falava que era “tipo incrível” resolvi degustar e a digestão foi essa.

Minha segunda experiência com a moça foi sem querer. Um amante da música colocou o CD dela para tocar e eu fui curtindo... Curtindo... E sem saber quem era e pra onde ia, quando soube que se tratava da moça do Festival resolvi abrir a cabeça, o coração e os ouvidos!

Hoje, em 2012, acho uma música nessas mídias sociais da vida com um título bem chamativo: “Não me ame tanto”. Mas olha, que coisa engraçada... Resolvi ouvir. E não é que eu gostei? “Sem fazer ideia”, “Amor brando”, “A pessoa morre”... Poxa, tão lindo o CD, tão natural, tão da terra.

É... Nem sempre a primeira impressão é a que fica pra sempre! :P

Sim... e pra baixar o CD é só clicar aqui!


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Adapte-me ao seu 'Ne me quitte pas'...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Rapte-me
Me adapte-me
Me capte-me
It's up to me
Coração
Ser querer ser
Merecer ser
Um camaleão...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O ensinamento da Cigana

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Eu tentei descobri a razão da minha ansiedade tamanha.
E de repente uma cigana me falou: será que na sua outra vida você morreu esperando algo que não veio?
Ponto pra ela!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Hoje eu tive a única certeza da vida: o fim.
Desse ai a gente não foge, a gente não controla e nem programa. Ele simplesmente vem. Em algumas vezes somos privilegiados e temos a oportunidade de escolher quando vamos terminar algo que começamos, mas algumas vezes temos o azar de ver a sorte escorrendo pelas nossas mãos.
O pior do fim é quando ele se torna perda. O pior do fim é chegar ao fim.
Hoje eu perdi um pedaço de mim.
Um dia, quem sabe, eu volte a ser completa...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Eduardo e Mônica (versão para jornalistas)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Quando se escolhe essa profissão?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Eduardo abriu o livro, mas não quis nem estudar
As teorias que os mestres deram
Enquanto a Mônica tomava um esporro do editor
No fechamento, como eles disseram.

Eduardo e Mônica um dia se trombaram sem querer
A fumaça tava forte, foi difícil de se ver
Um carinha da facul do Eduardo que disse
“Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir”
Gente estranha, festa de jornalista
“Eu não tô legal, já fumei mais que devia”
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
Sobre o mundinho que ele prometeu mudar
E o Eduardo, com larica, só pensava em ir pra casa
“A geladeira eu quero atacar”.

Eduardo e Mônica trocaram seus e-mails
Depois se escreveram e decidiram tuitar
O Eduardo sugeriu um call no Skype
Mas a Mônica queria ir pro Messenger teclar
Se encontraram ainda lá no tal de Orkut
A Mônica sem foto e o Eduardo sem cabelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar
Mas a menina escrevia com um zelo.

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ele tinha ilusão, ela sabia economês
Ela falava de finanças, cedebês e inflação
E ele ainda maltratava o português
Ela gostava do Basile, do Furtado
Do Marx, do Stiglitz, do Yunus e Cournot
E o Eduardo era um puta Zé Ruela
E vivia dia e noite vendo site pornô.

Ela falava coisas sobre a função social
Também de lead e do pescoção
E o Eduardo ainda tava no esquema
Adorno, cerveja, truco e Enecom.

E mesmo com tudo diferente
Veio mesmo de repente
Uma vontade de se ver
Os dois sonhavam transar todo dia
Só que dela a rotina era bem de foder (er-er).

Eduardo e Mônica estudaram locução, assessoria
Web, fotografia, pro CV melhorar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre fontes, off e formas de apurar.

Ele aprendeu a escrever, pegou o gosto por ler
E decidiu estagiar (não!)
E ela até chorou na primeira vez
Que ouviu a voz dele ir pro ar
E os dois já trabalharam juntos
E cobriram pautas juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que a vida foi malucamente bela
Por ter juntado os dois.

Construíram os seus blogs uns seis meses atrás
Logo após que os passaralhos vieram
Batalharam frilas, mendigaram geral
Por muito pouco o fiofó não deram.

Eduardo e Mônica viraram assessores
Levantaram uma grana, já fizeram prestação...
Só que a vida dura não vai acabar
Porque na agência tem perrengue e a mesma ralação.

E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Quando se escolhe essa profissão?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

(Via Desilusões Perdidas)

domingo, 1 de janeiro de 2012

projeção.

domingo, 1 de janeiro de 2012
Quando você conversa com você mesmo você chora.

Mas chorar não quer dizer perder, não quer dizer ganhar, não quer dizer triste nem alegre. O meu chorar não fala, ele sente.
Não é melancólico, não é efervescente. O meu chorar é uma limpeza. São as minhas cobranças, são minhas angústias, são meus altos e baixos. Quando eu consigo ter esse diálogo comigo eu fico assim. Quando eu sei que é tão difícil eu choro. Já chorei pelo fácil, mas hoje eu somente choro.

Não sei por que sempre consigo usar boas palavras em boas ocasiões, não sei por que as pessoas me procuram pra ouvir o que eu tenho pra falar. Eu somente falo, não faço. A minha ação é muito reduzida aos meus limites. Eu sei até onde posso ir, mas quando vai chegando perto eu acho que já passou de onde deveria chegar.

Quantas vezes eu vou ter que olhar pro meu umbigo? Quantas vezes eu vou ter que saber onde ele está? Porque eu tenho que prever, achar, buscar, saber? Pra que tanto “porque”?

Vive, menina. Deixa que esse medo se vá. Que a ansiedade não passe na frente da razão. O mundo não é conto de fadas e você não é uma princesa. Estamos no século XXI. Passamos do século da luz e agora estamos no século das sombras. Vivemos com medo do que possa estar atrás da gente, vivemos sempre com a impressão de que algo ou alguém nos persegue. Mas o que a gente não sabe é que a sombra é projeção de nós mesmos e o pior é que não temos como apagar.

Quero e vou respeitar a presença da minha sombra, mesmo que ela muitas vezes me assuste, mesmo que ela muitas vezes me provoque, mesmo que ela muitas vezes me angustie com sua presença, ela está em mim e somente em mim.
O que temos que fazer é procurar a direção correta da luz para que a sombra se adeque.

Projeção! Esse é o lema.