Nesse pequeno tempo em que nos encontramos eu o culpei por não deixar que as coisas entre nós fluísse. Nesse intervalo de tempo acho que tive uma visão diferente do que somos “nós”.
Nós.
Nós se enrolam na minha cabeça ao mesmo tempo em que tudo se desmancha. Ultimamente estou preferindo ficar só, estou preferindo ficar comigo e ter a mim. As coisas na minha cabeça estão acontecendo numa proporção maior e mais rápida do que eu posso acompanhar. De repente uma força e um desejo estranho de mudança aparecem nas minhas posturas, nas minhas atitudes e até mesmo no meu caminhar. Hoje eu tento caminhar firme, decidida e em frente.
O mais importante é caminhar em frente.
Ontem a porta de trás ficou entre aberta, deixando sair alguns costumes. Mas imediatamente deixei que passasse, porque até mesmo a passagem é importante, é necessária e na maioria das vezes eficaz. Pobre daquele que não sabe deixar passar, pobre daquele que deixa passar!
Buscando o que todos buscam nessa vida, o equilíbrio. Mas para isso eu preciso continuar meio desequilibrada.
Oremos.
Saudamos a Lua como a muito tempo não fazíamos.
Entramos em nossos diferentes mundos, tentando mostrar que o abstrato fica, o verdadeiro fica e o amor fica. Mas que não precisa ser eterno. Ele apenas fica.
Tua lua no meu sol e eu precisando amanhecer de novo. Mas é mais bonito assim! Deixa assim... Deixem-nos assim que um dia nos libertaremos.
Tudo é tão simples que cabe num cartão postal
E se a história é de amor
Não pode acabar mal
O adeus traz a esperança escondida
Pra que sofrer com despedida?
Se só vai quem chegou
E quem vem vai, vai partir
Você sofre, se lamenta
Depois vai dormir
(Cazuza)
domingo, 11 de março de 2012
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