Em nenhuma das vezes eu compreendia quando encontrava algum poema feito pelo meu ex-namorado para as pessoas que ele tinha visto pelo menos uma vez na vida (em especial para as moças). Sempre achava que tinha algo além daquelas palavras. E com aquela cara de poeta canceriano ele me dizia:
-Baixinha, eu sou um poeta. O poeta não precisa viver para fazer os versos. Meus poemas surgem como o vento.
Hoje, quando começo a escrever, compreendo um pouco do que ele me falava. E imagina, surgem poemas e versos até mesmo pra quem não vi. Mas que senti, assim como o vento. Agora eu digo:
-Antonieta (forma carinhosa que eu chamava Antonio), eu ainda não sou poetisa. Mas compreendo a razão dos “sentipentos do poeta”...
Então segue:
Outro
(a um outromundo)
Outro passo conquistado
Outro verso apresentado
Outro mundo vem a mim
Outros olhos desenhados
Outros tons tão bem amados
Outros novos não tem fim
(feito no dia 23 de março; 13:48h... e continua hoje 31/03 - 08:58h)
Outras linhas não traçadas
Outras formas bem amadas
Outras telas de cetim
Outro riso, nova cara
Outros tempos que não para
Outras vezes deixa vim
Depois eu te dedico. Se um dia você conseguir compreender as "razões" de um poeta. Bom Dia.
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ele não é desse mundo
segunda-feira, 28 de março de 2011

E depois das comemorações, festejos e felicidades, as palavras voltam a dedilhar nesse teclado.
Irei relatar um fato para poder explicar um outro fato.4 ou 5 anos atrás fui fazer uma aula de expressão corporal, cujo o tema principal era sobre a “atração humana” e suas respectivas consequências (era o nosso ponto de estudo para a pesquisa do espetáculo). Lembro-me que o professor falou assim:
“Sabe quando você vai andando na rua, ou esta dentro do ônibus ou chega num determinado lugar e vê uma pessoa. Imediatamente você para. Olho no olho. E da aquele tesão, aquele desejo e se você pudesse, ali mesmo os corpos se encontravam...”
Logo todos compreenderam do que ele estava falando. Eu fiquei meio constrangida. Acho que era muito nova ( a mais nova do grupo) e nunca tinha sentido “aquilo”. Mas ok, teatro é a arte de representar. E acho que representei legal.
Contei isso para dizer que, depois desses anos eu tive essa minha primeira experiência. Acho que não seria tão ético eu citar nomes, mas não seria justo eu não me expressar. Pois é. Quinta-feira, 24 de março de 2011, aproximadamente às 17:15h eu o vi. Inacreditavelmente lindo, inabalavelmente simpático e incontestavelmente atraente. Quando as portas se abriram, lembrei daquelas palavras do meu professor e conclui: chegou a minha vez de viver isso.
Não tive o menor pudor de ficar besta. Não tive a menor vergonha de não ouvi uma palavra que ele me falava. Só fiquei frustrada, pois nos dias de hoje, se você for muito honesta e sincera, pode lhe cair mal...
Sem muitos detalhes, digo que dificilmente irei tirar aquela imagem divina da cabeça. Sem paixões avassaladoras, mas atações muito fortes. E se eu pudesse, ali mesmo, nossos corpos se encontravam....
Sim, aquela beleza e sensualidade toda não era desse mundo.
-A imagem é mais uma parte de mim. Pode ser o que você quiser que seja, mas pra mim é do fogo, é de marte, é de áries... Feita por Leonardo Branco, quinta-feira (24 de março de 2011, fim da tarde...)
sábado, 26 de março de 2011
Hoje é meu aniversário!
sábado, 26 de março de 2011
http://www.youtube.com/watch?v=ZpYwvULsXHc
Hoje é meu aniversário
Corpo cheio de esperança
Uma eterna criança, meu bem
Hoje é meu aniversário
Quero só noticia boa
Também daquela pessoa, oba
Hoje eu escolhi passar o dia cantando
De hoje em diante
Eu juro felicidade a mim
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice
Vou pelos caminhos brandos
A minha proposta é boa, eu sei
De hoje em diante tudo se descomplicará
Com um nariz de palhaço
Rirei de tudo que me fazia chorar
Cercada de bons amigos me protegerei
Numa mão bombons e sonhos
Na outra abraços e parabéns
Quero paparicações no meu dia, por favor
Brigadeiros, mantras, músicas
Gente vibrando a favor
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais
Dançar a noite toda
Fela Kuti, Benjor e Clara
Parabéns, Bianca!
Parabéns, Felipe!
Parabéns, Micael!
Parabéns, Mateus!
Parabéns, Artur!
Parabéns, Luisa!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!
Parabéns, Brendon!
Parabéns, Guiga!
Parabéns, Mayanna!
Parabéns, João!
Parabéns, Duda!
Parabéns, Dri!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!
(Meu aniversário - Vanessa da Mata)
Hoje é meu aniversário
Corpo cheio de esperança
Uma eterna criança, meu bem
Hoje é meu aniversário
Quero só noticia boa
Também daquela pessoa, oba
Hoje eu escolhi passar o dia cantando
De hoje em diante
Eu juro felicidade a mim
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice
Vou pelos caminhos brandos
A minha proposta é boa, eu sei
De hoje em diante tudo se descomplicará
Com um nariz de palhaço
Rirei de tudo que me fazia chorar
Cercada de bons amigos me protegerei
Numa mão bombons e sonhos
Na outra abraços e parabéns
Quero paparicações no meu dia, por favor
Brigadeiros, mantras, músicas
Gente vibrando a favor
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais
Dançar a noite toda
Fela Kuti, Benjor e Clara
Parabéns, Bianca!
Parabéns, Felipe!
Parabéns, Micael!
Parabéns, Mateus!
Parabéns, Artur!
Parabéns, Luisa!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!
Parabéns, Brendon!
Parabéns, Guiga!
Parabéns, Mayanna!
Parabéns, João!
Parabéns, Duda!
Parabéns, Dri!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!
(Meu aniversário - Vanessa da Mata)
domingo, 20 de março de 2011
Domingo calado com dores vermelhas
domingo, 20 de março de 2011
Acabo de descobrir coisas que me fizeram pensar. As minhas dores são vermelhas, o amor não se define e tenho momentos singulares. É, são coisas bem bestas, eu sei, mas me deu um significado grande.
Hoje fui fazer o concurso do Banco do Brasil (até agora eu me pergunto porque eu fui fazer isso, não me vejo nunca trabalhando num banco, ainda mais do Brasil. Mas vem toda aquela questão da casa própria...), mas tudo bem, fui. Saí de casa, coloquei minha companheira Bethânia e fui dirigindo e ouvindo até lá. Chorei.
Cheguei. Portões ainda fechados. Sentei na calçada, chorei de novo. 08:20h da manhã, portões abrem, entro na minha sala, me pergunto porque estou ali e adivinha? Chorei novamente. Até que vi aquele velho cartão de inscrição com espaços em branco e lá vai meu alívio. Escrevi. Acho que a fiscal ficou um pouco preocupada, enquanto eu escrevia, chorava como nunca mais tinha chorado, foi como ter um filho (calma, eu nunca tive um filho, estou supondo). Quando terminei minha dor passou. Me senti 15kg mais leve.
Então é isso, se tiver dor, que saia da forma mais linda: nos meus versos.
Elas ainda estão circulando em meu rosto, mas agora por felicidade e por amor. O amor não se define, o amor não se explica, ele apenas sente e se perde nas curvas do vento. O amor chega e fica. Vai e volta e sente. Sente a hora de ir embora. Mas hoje ele teimou. Então teima, amor danado...
Com formas estranhas hoje ele veio a mim. De dia um amor apaixonado, de noite um amor amargurado e agora um amor felicidade. Esse não se acaba.
Obrigada, Marinho. Hoje você me fez escrever um lindo poema. Dediquei a você e a nossa história.
Obrigada, Suami. Hoje você me fez chorar de tanta alegria, fazia tempo que não sentia isso em mim.
Obrigada, vida. Por me fazer viver.
Bom domingo.
Ao primeiro
Foi o tempo em que a gente
Se falava, se encontrava
Se entendia no olhar
Num segundo se amava
Volta a vida vem lembrança
De um amor tão singular
Das promessas mais eternas
E de nunca separar
O de longe ainda existe
Não tão perto do que antes
Teu poema ainda habita
Em momentos mais distantes
Outros olhos já me olharam
Olhos de apaixonados
Prometendo céu e mar
Mas te digo, meu poeta
Foste tu o meu primeiro
Me mostrasse o amor ligeiro
Preu poder me entregar
(MJúlia - 20 de março de 2011/ 09:08h)
Hoje fui fazer o concurso do Banco do Brasil (até agora eu me pergunto porque eu fui fazer isso, não me vejo nunca trabalhando num banco, ainda mais do Brasil. Mas vem toda aquela questão da casa própria...), mas tudo bem, fui. Saí de casa, coloquei minha companheira Bethânia e fui dirigindo e ouvindo até lá. Chorei.
Cheguei. Portões ainda fechados. Sentei na calçada, chorei de novo. 08:20h da manhã, portões abrem, entro na minha sala, me pergunto porque estou ali e adivinha? Chorei novamente. Até que vi aquele velho cartão de inscrição com espaços em branco e lá vai meu alívio. Escrevi. Acho que a fiscal ficou um pouco preocupada, enquanto eu escrevia, chorava como nunca mais tinha chorado, foi como ter um filho (calma, eu nunca tive um filho, estou supondo). Quando terminei minha dor passou. Me senti 15kg mais leve.
Então é isso, se tiver dor, que saia da forma mais linda: nos meus versos.
Elas ainda estão circulando em meu rosto, mas agora por felicidade e por amor. O amor não se define, o amor não se explica, ele apenas sente e se perde nas curvas do vento. O amor chega e fica. Vai e volta e sente. Sente a hora de ir embora. Mas hoje ele teimou. Então teima, amor danado...
Com formas estranhas hoje ele veio a mim. De dia um amor apaixonado, de noite um amor amargurado e agora um amor felicidade. Esse não se acaba.
Obrigada, Marinho. Hoje você me fez escrever um lindo poema. Dediquei a você e a nossa história.
Obrigada, Suami. Hoje você me fez chorar de tanta alegria, fazia tempo que não sentia isso em mim.
Obrigada, vida. Por me fazer viver.
Bom domingo.
Ao primeiro
Foi o tempo em que a gente
Se falava, se encontrava
Se entendia no olhar
Num segundo se amava
Volta a vida vem lembrança
De um amor tão singular
Das promessas mais eternas
E de nunca separar
O de longe ainda existe
Não tão perto do que antes
Teu poema ainda habita
Em momentos mais distantes
Outros olhos já me olharam
Olhos de apaixonados
Prometendo céu e mar
Mas te digo, meu poeta
Foste tu o meu primeiro
Me mostrasse o amor ligeiro
Preu poder me entregar
(MJúlia - 20 de março de 2011/ 09:08h)
quinta-feira, 17 de março de 2011
Ofício do ócio
quinta-feira, 17 de março de 2011

Pois bem, nessas últimas horas dos dias venho refletindo um pouco mais sobre a minha profissão. Nem sei ainda se vem a ser a “minha profissão” porque ainda nem me formei, mas no caminho que vai seguindo acredito que não vou ser tão 'macho' para trocar por outra. Quero segurança, estabilidade e dinheiro para sair com os amigos no fim de semana e realizar o sonho da casa própria com a família feliz.
Eu já ouvi algumas histórias dizendo que existem vários tipos de profissão. Tem aquela que você faz por amor, aquela que você faz por dinheiro e aquela que você faz porque não tem nada melhor para fazer. É! Se fosse para identificar o que o jornalismo seria pra mim hoje, acho que é dinheiro e amor frustrado.
Eu ainda sou daquele tempo em que ética e a justiça tinham que ser em primeiro lugar. Queria ir para as ruas e lutar pelos meus direitos, poder mandar o chefe plantar batata se caso ele estivesse abusando do seu poder, queria denunciar as grandes e poderosas empresas por uma falta de conduta ética, moral e ambiental com a sociedade em que vivo, queria deixar a natureza respirar e ser livre . Mas a cada dia que passa eu me rendo aos pés do capitalismo. E acreditem , eu me sinto mal por isso.
Sempre que converso com alguém que já passou pela situação , ouço as mesmas respostas: “Isso é questão de tempo, você ainda é muito nova. Depois, quando você comprar seu carro novo e tiver o seu apartamento, tudo vai estar lindo de novo...”
Ai é que eu fico mais em pânico ainda! Como assim é questão de tempo? Ser nova quer dizer ser demente? Eu quero dormir em paz, quero paz de espírito.
Sou estagiária e gosto do que faço. As vezes percebo incoerências como em qualquer outro lugar em qualquer outra circunstância. Mas acredito que gosto do que faço porque existe a cultura no meio.
Ontem pesquisei o significado da palavra cultura e achei: arte, modo de cultivar. É isso! Modo de cultivar. Então eu quero cultivar conhecimento, sabedoria, opinião, críticas, evolução, debates, cultura. Acredito que a partir daí se inicia o processo de evolução da humanidade.
Também sou formada em teatro, fui professora por dois anos e as vezes ministro algumas oficinas. Queria poder me dedicar mais a isso, só que não tenho mais tempo. Queria me dedicar porque me sinto mais útil mostrado e ensinando a minha arte. Mas infelizmente o capitalismo que brota em mim não me fornece coragem o suficiente...
Minha última turma de alunos foi no sertão. Incrível como aquelas pessoas tem sede de conhecimento. Como eles dão valor a cada segundo de aula. Pra cada dia de oficina eu me sentia renovada. Mas essas coisas boas não podem durar muito tempo.
Volto para a minha realidade. O “ser jornalista” me tira do eixo. Já foi o tempo em que essa profissão era feita de maneira positiva. Já foi o tempo que nós, jornalistas, podíamos nos expressar sem nenhuma censura. E quando falo em censura não é governamental. É empresarial, estrutural, social e todos os “al” que você possa imaginar.
Mas ao escrever descubro que o jornalismo já está em mim. Não consigo mais produzir de forma livre, reviso o texto para não encontrar nenhuma palavra igual muito próxima, não gosto mas de usar os “seus, suas” e tudo mais. Procuro ser direta e objetiva e no início do meu texto eu já passo o lead.
Pois é, mocinha. Essa será a sua vida daqui pra frente. Então o que eu me digo é: não pense em nada agora. Mas faça o que quer fazer, cale até onde você pode calar e escreva até onde você possa escrever.
MJúlia
(imagem enviada por @Suami nessa fase tão cruel. Coube como uma luva!)
segunda-feira, 14 de março de 2011
“Vapor barato” ou “tudo o que passa é passado” ou 21:21h
segunda-feira, 14 de março de 2011
Não tenho a menor intenção de que um blog vire um “diário de bordo”, mas acho que cada escritor tem a vontade de dividir com o seu leitor algumas experiências ou até mesmo acontecimentos que passaram por um período de tempo. Sendo eles verdades ou não. “Liberdade poética”.
Queria muito começar esse texto com algo que ouvi num resto de domingo.
“Os cientistas americanos descobriram que as mulheres quando são rejeitadas produzem uma espécie de hormônio que as tornam mais atraentes. Psicanalistas franceses afirmam que um homem não resiste a uma mulher carente só por causa do biquinho que ela faz quando diz:
-houve um tempo em que os homens ao invés de falar sozinhos pela rua, observavam as mulheres que passavam, trocavam olhares com elas, giravam o pescoço olhando o seu trazeiro até perder de vista. Podia parecer machista mas é muito mais agradável do que levar um esbarrão desse novo homem que só tem olhos para ele mesmo.”
Esse pequeno trecho faz parte do capítulo “Vapor barato” daquele seriado da globo, “Sexo Frágil” (que diga-se de passagem, sempre achei fantástico por retratar de forma verdadeira, divertida e talentosa o universo feminino), pois é, foi quando ouvi esse pedaço desse roteiro que resolvi escrever.
Ainda não sei como em apenas no fim de uma sexta-feira até a noite até o resto de um domingo acontecem tantas coisas fantásticas ao mesmo tempo. Alguns fatos eu infelizmente não vou poder retratar, por motivos infantis e compreensíveis, outros direi de forma saudável.
Primeiramente digo que nada acontece por acaso. Tenho essa mania de sempre ver a hora igual (10:10 / 13:13 / 18:18), nunca acredito nos significados que as pessoas falam que tem. Tipo: 14:14 – alguém irá se declarar para você. Não! Por favor... Porém acredito que não é ‘normal’ as horas aparecerem pra mim de forma tão singular. Sempre procuro sentir certas coisas com outros tatos. Mas esse fim de semana aconteceu algo incrível. Exatamente às 4:44h da madrugada algo de outro muito me fez acordar aos berros (ou seja, aos gritos), por um pesadelo que eu até agora não sei explicar como foi. Sou espírita praticante (favor não confundir isso com mediunidade, são coisas com um nível de diferença absurda), mas resolvi acreditar que a minha matéria estava descansando, e quando me dei conta disso entrei em pânico. Será? Mas nessa noite tive um salva vidas, um calmante e dois medrosos.
Nesse momento, acabo de olhar no meu relógio e percebo que são exatamente 21:21h, ok, já me conformei que essa questão das horas vai me acompanhar por um certo ‘tempo’. Espero algum dia saber o significado disso (se realmente houver).
Agora volto para o início do meu texto. Essa questão de “rejeição” é algo muito louco. É tanto que às vezes tenho medo de mim mesma e tenho mais medo ainda do que uma pessoa pode fazer só pelo fato de questionar uma rejeição. Não acho que isso seja o fim do mundo. Nunca! E acho que todos os cientistas e psicanalistas tem razão. Produzimos hormônios atraentes para com o sexo masculino, de tal forma que eu nunca me senti tão bem para olhar o sexo oposto com outros olhos. Acho que não fui rejeitada, apenas fui alertada para um estado de morbidez cruel e suicida: a paixão.
Nesse fim de semana ouvi uma frase (besta, ok), mas que ficou “médio” marcada na minha cabeça: “tudo o que passa é passado”. E não é que eu descobri que é... Incrível!
Noite de sexta-feira, sábado, domingo. Nunca mais tive tantos pensamentos ativos em um curto período de tempo. Nunca mais tinha compartilhado vontades, necessidades, desejos e intimidades por um período tão curto de tempo. Nunca mais tinha superado meu medo ou simplesmente aprendido algumas coisas e atitudes fundamentais em um período tão curto de tempo. Eu nunca mais tinha sido tão EU em um período tão curto de tempo.
Não tenho mais medo de me arriscar. Não quero mais perder minutos e segundos, não quero mais nem pensar em “eu ‘deveria’ ter feito...” Necas! Eu agora faço, sinto, penso e o melhor de tudo: confio em mim.
Não poderia deixar de agradecer a alguns homens da minha vida, independente de almas, corpos e pensamentos, estão comigo nessa luta de aprendizagem diária.
Então eu faço um resumão de um fim de carnaval:
Medo, susto, amor, superação, atitudes, risadas, nostalgia, sentimentos, sexos frágeis e 4:44h
-hoje eu fico com Cartola – O Sol nascerá. ;)
(Feito ontem, publicado hoje.)
Queria muito começar esse texto com algo que ouvi num resto de domingo.
“Os cientistas americanos descobriram que as mulheres quando são rejeitadas produzem uma espécie de hormônio que as tornam mais atraentes. Psicanalistas franceses afirmam que um homem não resiste a uma mulher carente só por causa do biquinho que ela faz quando diz:
-houve um tempo em que os homens ao invés de falar sozinhos pela rua, observavam as mulheres que passavam, trocavam olhares com elas, giravam o pescoço olhando o seu trazeiro até perder de vista. Podia parecer machista mas é muito mais agradável do que levar um esbarrão desse novo homem que só tem olhos para ele mesmo.”
Esse pequeno trecho faz parte do capítulo “Vapor barato” daquele seriado da globo, “Sexo Frágil” (que diga-se de passagem, sempre achei fantástico por retratar de forma verdadeira, divertida e talentosa o universo feminino), pois é, foi quando ouvi esse pedaço desse roteiro que resolvi escrever.
Ainda não sei como em apenas no fim de uma sexta-feira até a noite até o resto de um domingo acontecem tantas coisas fantásticas ao mesmo tempo. Alguns fatos eu infelizmente não vou poder retratar, por motivos infantis e compreensíveis, outros direi de forma saudável.
Primeiramente digo que nada acontece por acaso. Tenho essa mania de sempre ver a hora igual (10:10 / 13:13 / 18:18), nunca acredito nos significados que as pessoas falam que tem. Tipo: 14:14 – alguém irá se declarar para você. Não! Por favor... Porém acredito que não é ‘normal’ as horas aparecerem pra mim de forma tão singular. Sempre procuro sentir certas coisas com outros tatos. Mas esse fim de semana aconteceu algo incrível. Exatamente às 4:44h da madrugada algo de outro muito me fez acordar aos berros (ou seja, aos gritos), por um pesadelo que eu até agora não sei explicar como foi. Sou espírita praticante (favor não confundir isso com mediunidade, são coisas com um nível de diferença absurda), mas resolvi acreditar que a minha matéria estava descansando, e quando me dei conta disso entrei em pânico. Será? Mas nessa noite tive um salva vidas, um calmante e dois medrosos.
Nesse momento, acabo de olhar no meu relógio e percebo que são exatamente 21:21h, ok, já me conformei que essa questão das horas vai me acompanhar por um certo ‘tempo’. Espero algum dia saber o significado disso (se realmente houver).
Agora volto para o início do meu texto. Essa questão de “rejeição” é algo muito louco. É tanto que às vezes tenho medo de mim mesma e tenho mais medo ainda do que uma pessoa pode fazer só pelo fato de questionar uma rejeição. Não acho que isso seja o fim do mundo. Nunca! E acho que todos os cientistas e psicanalistas tem razão. Produzimos hormônios atraentes para com o sexo masculino, de tal forma que eu nunca me senti tão bem para olhar o sexo oposto com outros olhos. Acho que não fui rejeitada, apenas fui alertada para um estado de morbidez cruel e suicida: a paixão.
Nesse fim de semana ouvi uma frase (besta, ok), mas que ficou “médio” marcada na minha cabeça: “tudo o que passa é passado”. E não é que eu descobri que é... Incrível!
Noite de sexta-feira, sábado, domingo. Nunca mais tive tantos pensamentos ativos em um curto período de tempo. Nunca mais tinha compartilhado vontades, necessidades, desejos e intimidades por um período tão curto de tempo. Nunca mais tinha superado meu medo ou simplesmente aprendido algumas coisas e atitudes fundamentais em um período tão curto de tempo. Eu nunca mais tinha sido tão EU em um período tão curto de tempo.
Não tenho mais medo de me arriscar. Não quero mais perder minutos e segundos, não quero mais nem pensar em “eu ‘deveria’ ter feito...” Necas! Eu agora faço, sinto, penso e o melhor de tudo: confio em mim.
Não poderia deixar de agradecer a alguns homens da minha vida, independente de almas, corpos e pensamentos, estão comigo nessa luta de aprendizagem diária.
Então eu faço um resumão de um fim de carnaval:
Medo, susto, amor, superação, atitudes, risadas, nostalgia, sentimentos, sexos frágeis e 4:44h
-hoje eu fico com Cartola – O Sol nascerá. ;)
(Feito ontem, publicado hoje.)
quinta-feira, 10 de março de 2011
Eu não amo pelo avesso
quinta-feira, 10 de março de 2011

“Nesta fase seus relacionamentos pessoais passam por uma espécie de estabilização”. Eu desconfiei disso. Estabilização? Fase? Relacionamentos? É tudo junto num mesmo balaio. Acho que essa “fase” está me trazendo algumas inspirações e coragens diferentes. Eis aqui mais uma. Ontem resolvi aprontar outras rimas e hoje resolvi me expor com elas.
Então que seja feita a minha vontade. Hoje eu peço um ré menor pra melhorar o meu humor. Pode ser com Vinícius de Moraes...
EU NÃO AMO PELO AVESSO!
(09/03/11) – 22:43h
Pelo medo não me arrisco
Quando vem, que venha inteiro
Seja último ou primeiro
Me devolve o que mereço
Tento, faço, entrego, jogo
E por fim o resultado
Mais um peito torturado
Eu não amo pelo avesso
Tons vermelhos nos poemas
Cada verso vem mesclado
De um desejo despertado
Duvidando da verdade
Nunca brinco com o tempo
Mesmo sendo passageiro
Me entrego por inteiro
Sem amar pela metade
Novo amor será bem vindo
Quando a dor em mim passar
Quando eu não puder pensar
Pra que a paz encontre a mente
Posso até me arriscar
Mas o agora não permite
Que um novo amor imite
Numa entrega novamente
MJ.
terça-feira, 8 de março de 2011
Amor Festa Devoção
terça-feira, 8 de março de 2011
No meu pulso esquerdo tenho tatuado uma clave de sol. Ai algumas pessoas perguntam o porquê que eu tatuei esse símbolo e eu sempre digo que todo “símbolo” tem um significado. Esse é o meu. Ela, a música, me acompanha em tudo, em todos os momentos, em todas as circunstâncias. Por isso ela esta simbolicamente em mim.
Ai é a explicação do título. Quando decidi voltar a escrever, ache que era ela que iria me acompanhar. Maria Bethânia – Amor Festa Devoção – e aqui está. Bem vinda!
Todos os fins geram algum tipo de mal estar. E quando misturamos vários fins? Temos várias sensações, tristes e melancólicas, talvez. O fim do carnaval, por exemplo, gera um pouco de nostalgia. No fim do ano temos lembranças. No fim da vida o encontro com o mistério e no fim do amor... Não achamos nada. É! Não achamos porque não existe nem a força para procurar.
Mas tenho me cobrado muito. Me cobro porque tenho que fazer jus a minha força conquistada, aos dias que passaram no prazo de 60 horas diárias, nas noites em que nem mesmo a alma dormia, nas cifras cantadas com os soluços da saudade, das lembranças que passavam na rotina. Mas que passava, sem que eu esperasse voltar. Então força!
A cada música, uma nova emoção. Parece até que cada afinada é combinada com a dor, com o sofrimento. Mas isso só depende do momento. Pra cada um, um tom especial.
Acredito no tempo. Desacredito no eterno. Acredito no amanhã e prefiro não acreditar no passado. O presente é o maior presente que recebo. Que me ensina a olhar com novos olhos cada minuto atrasado. Tento novas experiências e aceito novas expectativas. Então é isso. Renovação.
Aqui está minha volta. Esquece do que passa.Ali na frente eu sei que encontro o que procuro.
Hoje eu fico com um dó menor. Menor para não ser maior e dó para não ser dor.
Ai é a explicação do título. Quando decidi voltar a escrever, ache que era ela que iria me acompanhar. Maria Bethânia – Amor Festa Devoção – e aqui está. Bem vinda!
Todos os fins geram algum tipo de mal estar. E quando misturamos vários fins? Temos várias sensações, tristes e melancólicas, talvez. O fim do carnaval, por exemplo, gera um pouco de nostalgia. No fim do ano temos lembranças. No fim da vida o encontro com o mistério e no fim do amor... Não achamos nada. É! Não achamos porque não existe nem a força para procurar.
Mas tenho me cobrado muito. Me cobro porque tenho que fazer jus a minha força conquistada, aos dias que passaram no prazo de 60 horas diárias, nas noites em que nem mesmo a alma dormia, nas cifras cantadas com os soluços da saudade, das lembranças que passavam na rotina. Mas que passava, sem que eu esperasse voltar. Então força!
A cada música, uma nova emoção. Parece até que cada afinada é combinada com a dor, com o sofrimento. Mas isso só depende do momento. Pra cada um, um tom especial.
Acredito no tempo. Desacredito no eterno. Acredito no amanhã e prefiro não acreditar no passado. O presente é o maior presente que recebo. Que me ensina a olhar com novos olhos cada minuto atrasado. Tento novas experiências e aceito novas expectativas. Então é isso. Renovação.
Aqui está minha volta. Esquece do que passa.
Hoje eu fico com um dó menor. Menor para não ser maior e dó para não ser dor.
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