Em nenhuma das vezes eu compreendia quando encontrava algum poema feito pelo meu ex-namorado para as pessoas que ele tinha visto pelo menos uma vez na vida (em especial para as moças). Sempre achava que tinha algo além daquelas palavras. E com aquela cara de poeta canceriano ele me dizia:
-Baixinha, eu sou um poeta. O poeta não precisa viver para fazer os versos. Meus poemas surgem como o vento.
Hoje, quando começo a escrever, compreendo um pouco do que ele me falava. E imagina, surgem poemas e versos até mesmo pra quem não vi. Mas que senti, assim como o vento. Agora eu digo:
-Antonieta (forma carinhosa que eu chamava Antonio), eu ainda não sou poetisa. Mas compreendo a razão dos “sentipentos do poeta”...
Então segue:
Outro
(a um outromundo)
Outro passo conquistado
Outro verso apresentado
Outro mundo vem a mim
Outros olhos desenhados
Outros tons tão bem amados
Outros novos não tem fim
(feito no dia 23 de março; 13:48h... e continua hoje 31/03 - 08:58h)
Outras linhas não traçadas
Outras formas bem amadas
Outras telas de cetim
Outro riso, nova cara
Outros tempos que não para
Outras vezes deixa vim
Depois eu te dedico. Se um dia você conseguir compreender as "razões" de um poeta. Bom Dia.
quinta-feira, 31 de março de 2011
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