Ai é a explicação do título. Quando decidi voltar a escrever, ache que era ela que iria me acompanhar. Maria Bethânia – Amor Festa Devoção – e aqui está. Bem vinda!
Todos os fins geram algum tipo de mal estar. E quando misturamos vários fins? Temos várias sensações, tristes e melancólicas, talvez. O fim do carnaval, por exemplo, gera um pouco de nostalgia. No fim do ano temos lembranças. No fim da vida o encontro com o mistério e no fim do amor... Não achamos nada. É! Não achamos porque não existe nem a força para procurar.
Mas tenho me cobrado muito. Me cobro porque tenho que fazer jus a minha força conquistada, aos dias que passaram no prazo de 60 horas diárias, nas noites em que nem mesmo a alma dormia, nas cifras cantadas com os soluços da saudade, das lembranças que passavam na rotina. Mas que passava, sem que eu esperasse voltar. Então força!
A cada música, uma nova emoção. Parece até que cada afinada é combinada com a dor, com o sofrimento. Mas isso só depende do momento. Pra cada um, um tom especial.
Acredito no tempo. Desacredito no eterno. Acredito no amanhã e prefiro não acreditar no passado. O presente é o maior presente que recebo. Que me ensina a olhar com novos olhos cada minuto atrasado. Tento novas experiências e aceito novas expectativas. Então é isso. Renovação.
Aqui está minha volta. Esquece do que passa.
Hoje eu fico com um dó menor. Menor para não ser maior e dó para não ser dor.

0 comentários:
Postar um comentário