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segunda-feira, 14 de março de 2011

“Vapor barato” ou “tudo o que passa é passado” ou 21:21h

segunda-feira, 14 de março de 2011
Não tenho a menor intenção de que um blog vire um “diário de bordo”, mas acho que cada escritor tem a vontade de dividir com o seu leitor algumas experiências ou até mesmo acontecimentos que passaram por um período de tempo. Sendo eles verdades ou não. “Liberdade poética”.
Queria muito começar esse texto com algo que ouvi num resto de domingo.
“Os cientistas americanos descobriram que as mulheres quando são rejeitadas produzem uma espécie de hormônio que as tornam mais atraentes. Psicanalistas franceses afirmam que um homem não resiste a uma mulher carente só por causa do biquinho que ela faz quando diz:
-houve um tempo em que os homens ao invés de falar sozinhos pela rua, observavam as mulheres que passavam, trocavam olhares com elas, giravam o pescoço olhando o seu trazeiro até perder de vista. Podia parecer machista mas é muito mais agradável do que levar um esbarrão desse novo homem que só tem olhos para ele mesmo.”
Esse pequeno trecho faz parte do capítulo “Vapor barato” daquele seriado da globo, “Sexo Frágil” (que diga-se de passagem, sempre achei fantástico por retratar de forma verdadeira, divertida e talentosa o universo feminino), pois é, foi quando ouvi esse pedaço desse roteiro que resolvi escrever.
Ainda não sei como em apenas no fim de uma sexta-feira até a noite até o resto de um domingo acontecem tantas coisas fantásticas ao mesmo tempo. Alguns fatos eu infelizmente não vou poder retratar, por motivos infantis e compreensíveis, outros direi de forma saudável.
Primeiramente digo que nada acontece por acaso. Tenho essa mania de sempre ver a hora igual (10:10 / 13:13 / 18:18), nunca acredito nos significados que as pessoas falam que tem. Tipo: 14:14 – alguém irá se declarar para você. Não! Por favor... Porém acredito que não é ‘normal’ as horas aparecerem pra mim de forma tão singular. Sempre procuro sentir certas coisas com outros tatos. Mas esse fim de semana aconteceu algo incrível. Exatamente às 4:44h da madrugada algo de outro muito me fez acordar aos berros (ou seja, aos gritos), por um pesadelo que eu até agora não sei explicar como foi. Sou espírita praticante (favor não confundir isso com mediunidade, são coisas com um nível de diferença absurda), mas resolvi acreditar que a minha matéria estava descansando, e quando me dei conta disso entrei em pânico. Será? Mas nessa noite tive um salva vidas, um calmante e dois medrosos.
Nesse momento, acabo de olhar no meu relógio e percebo que são exatamente 21:21h, ok, já me conformei que essa questão das horas vai me acompanhar por um certo ‘tempo’. Espero algum dia saber o significado disso (se realmente houver).
Agora volto para o início do meu texto. Essa questão de “rejeição” é algo muito louco. É tanto que às vezes tenho medo de mim mesma e tenho mais medo ainda do que uma pessoa pode fazer só pelo fato de questionar uma rejeição. Não acho que isso seja o fim do mundo. Nunca! E acho que todos os cientistas e psicanalistas tem razão. Produzimos hormônios atraentes para com o sexo masculino, de tal forma que eu nunca me senti tão bem para olhar o sexo oposto com outros olhos. Acho que não fui rejeitada, apenas fui alertada para um estado de morbidez cruel e suicida: a paixão.
Nesse fim de semana ouvi uma frase (besta, ok), mas que ficou “médio” marcada na minha cabeça: “tudo o que passa é passado”. E não é que eu descobri que é... Incrível!
Noite de sexta-feira, sábado, domingo. Nunca mais tive tantos pensamentos ativos em um curto período de tempo. Nunca mais tinha compartilhado vontades, necessidades, desejos e intimidades por um período tão curto de tempo. Nunca mais tinha superado meu medo ou simplesmente aprendido algumas coisas e atitudes fundamentais em um período tão curto de tempo. Eu nunca mais tinha sido tão EU em um período tão curto de tempo.
Não tenho mais medo de me arriscar. Não quero mais perder minutos e segundos, não quero mais nem pensar em “eu ‘deveria’ ter feito...” Necas! Eu agora faço, sinto, penso e o melhor de tudo: confio em mim.
Não poderia deixar de agradecer a alguns homens da minha vida, independente de almas, corpos e pensamentos, estão comigo nessa luta de aprendizagem diária.
Então eu faço um resumão de um fim de carnaval:
Medo, susto, amor, superação, atitudes, risadas, nostalgia, sentimentos, sexos frágeis e 4:44h

-hoje eu fico com Cartola – O Sol nascerá. ;)


(Feito ontem, publicado hoje.)

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