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sábado, 31 de dezembro de 2011

está tudo nas minhas mãos!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Que a força do vento de Iansã de 2011 traga a justiça mais plena de Xangô em 2012.
Muito obrigada por esse ano, rainha dos ventos e das tempestades.
Meu pai, recebo 2012 de braços abertos!
_____________________________________________________________________

Num feixe de luz
Sem rima, sem concerto
Com erro e sem acerto
Nos vimos num segundo
Longas prozas prozeadas
Não conheço nem entendo
Todos vivos, todos vendo
Que estamos num só mundo


_____________________________________________________________________

Pode ser...
Pode não ser!
Sempre o incerto é meu rumo
Mas a minha certeza eu tive hoje (não hoje do hoje, mas o hoje do dia que era pra ser)
Tu pra mim
Eu pra tu
E me desconcertei.

Vou me lembrar de olhar novamente esse poste alguns dias a frente de 2012. Preciso saber o que mudou e o que continua no seu cantinho de sempre... Muita LUZ!

domingo, 25 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011
Renato Russo disse:

"Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui

(...)
Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes"


e eu digo:

vem!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
sem texto. contexto.

Procurando agulha num palheiro!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

sempre foi...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011
- me abraça?
- q foi?
- esse é o problema: http://alinafrente.blogspot.com/2011/11/eu-e-os-meus-22-anos.html

(...)

- eu tenho 44 e me entendo tão bem contigo... ;)
- você é, assim como eu, um ser diferenciado. A gente sempre se entende, independe dos 40 ou 20... ó pra tu, ó ♥
- bora casar?
- já me sinto noiva! hahahahahha :) ♥
- ‎... e se eu quiser beijar rapazes? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- eu sou uma pessoa muito liberal! Fique tranquilo!
- formô ♥ meu amô

domingo, 20 de novembro de 2011

Eu e os meus 22 anos.

domingo, 20 de novembro de 2011
Nada como ter amigos.

Eu já desconfiava que boa parte da dificuldade era apenas por causa dos meus ’22 anos’.
Seria mesmo necessário eu dizer que minha cabeça evoluiu em proporção maior do que o previsto? Não, eu não estou sendo modesta, estou sendo apenas justa. Se a relação de ‘amadurecimento’ da vida estiver ligado com casa própria, formação acadêmica, emprego fixo ou carro no seu nome, então de fato ainda sou uma criança. Minha vida (financeira) ainda está em construção. E acredite, melhor do que eu esperava.
Diferente do que pensam, o mais seguro (ou pode ser o mais maduro, velho, vivido...) me atrai. Já faz tanto tempo que eu cansei de pessoas vazias, cheias de modinhas e de novos conceitos. Já faz um bom tempo que virei uma velhinha (que ironia).

(Mas eu não quero deixa de ter a minha coleção de Harry Potter, nem minhas bolsas cheias de cores, nem morrer de vontade de viajar pra Disney e tirar uma foto na casa das princesas nem muito menos deixar de comer o MC Lanche Feliz só pra ganhar o brinde!)


Porém se a sua perspectiva de amadurecimento estiver ligada com vivência, então eu posso te dizer que os meus 22 anos valem muito mais do que os seus trinta e poucos (ou muitos). O medo, a insegurança, o ego, a falta de companhia, o exagero de companhia, a honestidade, a verdade, a mentira, a visão de mundo, a mágoa, o perdoar, o não perdoa, a razão (e a falta dela), o egoísmo, o amor, e desamor, a compreensão, os erros, os acertos, o fácil e o difícil, a necessidade, a vida.
Cada coisa dessa eu aprendi um pouco e sei que ainda tenho mais o que aprender, mas por favor, não me julgue pelo meus 22 anos. Cada coisa no seu tempo... E eu sei disso, sei tanto ao ponto de dizer que não sou uma típica “mulher feita” e nem pretendo ser. Eu sou eu. Eu sou o que eu preciso (e quero) ser. Posso te dar tanto quanto (ou mais) que você espera, como posso te decepcionar com cada frase feita.

Se você quiser, sempre terei os meus 22 anos. E você, desse jeito, pra mim, terá eternamente 12.

e sim, eu sou uma Spider Girl!

sábado, 19 de novembro de 2011

um (feliz) sonho

sábado, 19 de novembro de 2011
E quando a angústia chega até mim o que me conforta? Escrever.

Não aguento mais ficar escrevendo para o vento, sem poder citar, sem poder falar, sem poder expor. Sou ariana, e com isso vem minha liberdade... E cadê?

Nunca mais tinha tido uma noite tão bem dormida. Uma vez minha avó me disse que quando a gente deseja e quer muito uma coisa, essa coisa fica guardada na nossa cabeça para que um dia ela seja colocada para fora, mesmo que a gente pense que não quer. Ela me disse que o sonho é o desejo no nosso inconsciente. E não é que é. Era nessa hora que eu não queria mais ter acordado, foi nessa madrugada que eu consegui me sentir feliz e ficar feliz por um bom tempo. Foi ai que eu comecei a aceitar o amor.

(também não aguento mais escrever e falar sobre o amor. É tão clichê. Mas ao mesmo tempo é minha válvula de escape. Quando menos espero, estou amando! Amando o dia, amando meu cachorro, amando minha família, amando os meus amigos, amando a mim e amando...)


Tô esperando, viu? Só um sinal. Um telefonema (difícil), um SMS (difícil), um e-mail (difícil), uma mensagem no facebook (difícil) ou até mesmo uma DM via twitter (difícil).
Enquanto houver paciência, desejo e vontade, eu espero. Por mais difícil que seja.
Bom fim de semana!:)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

XI.XI.XI

sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Acordo. Levanto. Tomo banho. Me ajeito. O avião sai exatamente às 16:30h. Quando estou pronta pra sair meu padrasto ateu me diz:

-hoje era o aniversário do meu irmão. Hoje é dia 11.11.11.

Logo volto para o meu quarto. Ascendo minha vela branca, energizo os meus cristais, peço proteção a todas as damas da natureza e peço a benção maior a maior delas, minha mãe. Peço a ela que não deixe a vela apagar, pois estamos no fechamento de um ciclo e prontos para começar um novo. Ela pede que “Deus me abençoe” e na hora de ir embora ela me pergunta:

-mas isso é bom?

-é renovação. Deixa para trás o que passou. Busca essa nova energia que a gente precisa para os próximos anos, menina. Claro que isso é bom. Me deseje boa viagem! Eu te amo!

“Para os esotéricos a data é especial, pois vai trazer à humanidade energia positiva. Seria momento de mais solidariedade, menos egoísmo e maior conscientização com o planeta.”
Para proteção - ARCANJO GABRIEL ORAÇÃO PARA O 11-11-11


Onze notícias para viver mais onze anos!...

° Numerólogos e esotéricos ansiosos para o 11/11/11 às 11H11
º Bebê nasce às 11h11 de 11/11/11 na Austrália
° 11/11/11
° 11/11/11: o dia que está agitando o mundo
° Celebração programada pelo dia 11/11/11 em Giza é cancelada por polêmica
° 11 alimentos benéficos para o coração
° 11/11/11: Uma oportunidade de canalizar energia
° 11/11/11 será um ensaio para o fim do mundo e 12/12/12 será o fim, diz especialista
° Cabalístico? Raphael faz 11 anos, às 11h, neste 11/11/11
° 11.11.11: Uma sexta-feira para inspirar a imaginação
° Às 11h11min desta sexta-feira forças naturais deverão iniciar uma nova era, diz numerologia

domingo, 6 de novembro de 2011

Só os otários amam

domingo, 6 de novembro de 2011
Foi assim que eu comecei a minha semana. Domingo, 23:24h, e assim eu acredito que seja. Vou parar de falar de amor, quero parar de sentir amor, pretendo deixar (um dia, quem sabe) de ser otária.
Preciso desse tempo. Então deixa eu ficar comigo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011
-Quero te dizer uma coisa, mas tu não ri de mim não?

-Não, pode falar!

-Eu sei que não é a hora... Mas não desista do amor.

(abraço)

-Tá. Vou desistir não.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

avada kedavra!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O jogo que ninguém quer jogar

terça-feira, 25 de outubro de 2011
Depois de ouvir Vanessa da Mata cantando quinze vezes: “mas o pior não é não conseguir, é desistir de tentar...” eu entendi.
O melhor de tudo, antes que tudo acabe, é chegar em um lugar comum. Ele veio conversar comigo, ele me explicou tudo o que estava acontecendo e a minha resposta foi a seguinte:
“É sempre um jogo que a gente tem que aprender a jogar para poder 'ganhar' e nesse momento 'ganhar' é isso.”

Confuso? Não, apenas difícil. Todos nós sabemos as regras, sabemos o que podemos ou não e sabemos mais ainda onde vamos chegar e mesmo assim jogamos errado.
Queria poder ditar as regras da minha forma, mas ai jogaria sozinha. O único jogo que consigo (ou não) jogar sozinha é paciência e até esse eu não estou conseguindo mais.
Um dia eu ei de aprender, um dia eu ei de saber (e querer) jogar também.


Vanessa da Mata – Te amo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bazinga!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

O grande Coquetel do ano!

sábado, 15 de outubro de 2011
E está no ar o Coquetel Molotov... Para quem gosta de glamour, popularidade e mais seguidores no twitter, eis o lugar!

Esse é apenas um relato meio frustrado da minha primeira experiência nesse grandioso e cobiçado evento da noite recifense. Inicialmente eu não investiria para participar de tal ação social, pois as atrações musicais não fazem muito o meu estilo, mas ganhei ingressos e resolvi experimentar. Logo na chegada percebi que tinha algo de diferente naquilo, uma belíssima estrutura, com pessoas pops e influentes, música em todos os espaços e as mesmo tempo um grande vazio. É, vazio. E aqui eu já começo minhas observações poéticas, caretas e fora de moda.

Eu nunca me considerei uma pessoa muito sociável e consequentemente eventos sociais não fazem muito o meu estilo. Sou uma apaixonada por música e por tudo o que ela me traz. Apaixonada por quem a faz e por quem a desfruta e achei que isso fosse normal, mas o Coquetel Molotove me mostrou o contrário. Não é (e nunca será) a minha intenção falar mal do evento ou de sua produção, mas sim criticar o público ator, inexperiente e mal educado, que compõe esse cenário.

O evento aconteceu no Teatro da Federal, um lugar cheio de espaço e cheio de ideias. Enquanto os artistas nacionais e internacionais (acho que esse é o grande diferencial do Coquetel) tocavam e faziam o seu trabalho dentro do teatro, uma grande parte do público estava do lado de fora para os holofotes das mídias sociais... E meio gato pingado curtia o show e fazia jus ao trabalho da banda e ao próprio evento em si.

Não sei como funciona esse lado ‘artístico e glamoroso’ da nossa cidade, mas acho um trabalho bem difícil. Ter que tirar fotos, tuitar, curti no facebook, isso todo no mesmo período de tempo é bem complexo, em especial quando você tem que mostrar que está tudo lindo e que você está presente, porque afinal de contas, faz parte do seu status. Mas e onde está o grande PAN do evento? Música é pra sentir, música é para curtir, música é para ouvir, música é para ser música... Então vamos deixa esse ego um pouco de lado e começar a entender a diferença de uma pinta social e de um show musical. A exibição faz parte, mas a educação com o artista e o dinheiro investido é mais do que fundamental para o início de uma reflexão e de quem sabe uma mudança na conduta cultural.

A verdade é que me senti um peixe fora d’água.
Acho que um dia, quem sabe, eu voltarei ao Coquetel Molotov para assistir ao show de Chico Buarque, Gilberto Gil, Ney ou Patti Smith. Ou então eu vou com minha roupa fashion e com o meu super celular 3G para nem entrar no teatro, mas vou dizer aos meus seguidores que tudo tá lindo e claro, dedinho pra cima no facebook! ;)

Dedico esse pequeno texto aos amadores e amados da nossa música.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tudo na vida é opção

terça-feira, 11 de outubro de 2011
É refletindo e pensando que a gente tenta chegar em algum lugar. Tive a manhã mais diferente dos últimos 22 anos... Viajei no universo das letras de um blog. E ainda não voltei!
De tanto eu procurar, achei. Tão simples, tão na cara e como foi que eu não desconfiei que tudo era por conta do amor? As energias estão sobrecarregadas nesses tempos e como eu disse a mim mesma, o universo ajuda!
Então que fique bastante claro, tanto para mim quanto para você. Cuide do seu amor para que ele cuide de você. O seu amor é só seu e não divida ele com mais ninguém. Você um dia vai se agradecer!


Obrigada, Gilberto Gil.
‎"Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­o que é muito pior­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um"

Livros, Caetano

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pra ler, pra ver, pra sentir...

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Nem tudo é métrica, nem tudo é rima e nem tudo é dor. Caetano que me perdoe, mas nos últimos tempos nem todo sentimento deverá ser transformado em poesia. Ou não.

Acho que a matemática de José Patrício me ensinou que é preciso dançar conforme a música. Acho ainda que a música tem por obrigação nos mostrar como vamos ensaiar. Nunca gostei do exato, mas acho que sempre o exato se faz necessário quando cada um encontra o seu caminho.

Não quero nada tão claro, mas não gosto do escuro. Então vamos facilitar. Vamos deixar que o vento leve o que é leve e eleve o que é pesado.
E pode deixar que eu olharei mais o meu Buddha interior.

Acontecimento fantástico: conheci Téo Ruiz e Estrela Leminski.

Curte o que é bom, curte o que é pra ver, curte o que é pra sentir. Adoro coisas boas.
http://www.musicaderuiz.art.br/

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Só.

quarta-feira, 6 de julho de 2011
Logo na primeira vez que resolvi parar para ler um blog na minha vida eu confesso que fiquei um pouco frustrada. Eram textos maravilhosos que me faziam viajar em vários momentos daquele vida que estava sendo lida. Mas quando foi chegando no fim fiquei meio triste porque ele nunca mais tinha escrito nada. Como assim abandonou o blog? E eu, no meu direito de leitora?
É, essa foi pra @outrobreno

Mas hoje eu acho que compreendo. Quanto tempo faz a minha última postagem?
Bom, resolvi escrever. Mas antes de de escrever resolvi ler o que já tinha sido colocado. Foi quando eu vi quanta coisa já passou, quanta coisa não pertence mais a minha cabeça e quanta coisa aconteceu nesse 'tempo'.
Acho que só preciso dizer que uma novidade moveu a minha vida: Decidi que vou pedir Chico César em casamento. :D
Acho que essa é a forma mais rápida de passar o tempo sem ter que olhar (leia-se querer) ninguém. Mas, na verdade, estou procurando uma forma de ninguém me ver. Acho que vou comprar uma capa da invisibilidade. Tava até em promoção na loja de Harry Potter! Na verdade acho que essa é a forma mais rápida deu 'cuidar da minha vaquinha'. E cuidarei.

A inspiração foi único e exclusivamente por conta de um telefonema. E não precisa ser necessariamente falando de amor, e nem precisa ser necessariamente recebido hoje e nem de ter sido só de uma pessoa.

Ouvindo Vates e Violas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Meu Frido

quarta-feira, 13 de abril de 2011

(Para Igor)

Pinta o novo, meu artista
Deixa a arte eu tu nascer
Tens o dom de receber
Nossas telas nessa vida
Tuas mãos colocam em cena
Quadro a quadro o nosso amor
Vai e leva a minha dor
Dai-me as cores em seguida


MJ (13/04/2011 – 17:16h)

domingo, 10 de abril de 2011

Inspirando a ação de um domingo

domingo, 10 de abril de 2011
Eu já sabia que em alguma hora vinha alguma coisa para ele também. Acho até que estou virando uma colecionadora de histórias (ou de poemas), sabe lá, né?
O importante é que “coleciono” coisas e momentos bons. Uns ficam, outros não.
O ruim disso tudo é que eu não posso dedicar diretamente para a pessoa. Por enquanto. Fico até com medo que essas pessoas não sejam tão sensíveis o bastante para compreender a intenção de um poema. Mas acredito também que são inteligentes o bastante para entender o que é de quem.
Mas esse eu deixo (novamente) nas entrelinhas... Então vai, guarda que esse é teu.


Ao difícil


Entre o fogo e a fumaça
Vi o encanto em mim brotar
Volto o tempo sem pensar
No desejo que me traz
Logo chegas até mim
Tão difícil e mesmo assim
O passado se desfaz

Tua calma em mim habita
Quando tenho que falar
Toda hora te mostrar
O que sempre tá tão perto
Quero só alguns minutos
Pra poder colecionar
Essa história no lugar
Onde eu digo que é mais certo

Por razões aqui não ditas
Eu procuro a harmonia
Declarando em poesia
Busco a rima mais completa
Mas cuidado, meu querido
Que nem sempre a intenção
Corresponde ao coração
Pelas linhas de um poeta

(10/04/11 - 22:15h)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quando o eu aparece a mim

sexta-feira, 8 de abril de 2011
Dia de sexta-feira geralmente gera um pouco de angustia em mim. Acordo pensativa. Sempre. Nem sei explicar o motivo, mas acho que é exclusivamente na sexta-feira.
Depois de uma semana cheia de novidades e conhecimentos, ainda tentei procurar alguns plugs para poder desligar certas sensações. Não achei.
Terminando de ler “Só garotos” de Patti Smith. É isso. Acho que é a história de Robert e Patti que está me deixando nesse estado de reconstrução. Depois disso vem a questão do tempo. Então, quando falo em tempo, digo que é o passado, o presente e o futuro.
O passado eu deixo no lugar dele, assim é melhor. O presente eu não penso. Apenas vivo. E o futuro... Bom, esse ai eu tive que pedir uma ajudinha aos deuses ciganos. Acompanhada por um anjo de azas quebradas, eu fui. E tive todas as respostas que eu já previa. Mas sou tão ariana que precisava ouvir assim: é isso. Pá!
O bom é que agora minha próxima consulta comigo mesma irá demorar um pouco. Ou não.

Acontecimento bom: conheci o Fino Coletivo. ( @finocoletivo ). Tô zen.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Razões. Assim como o vento

quinta-feira, 31 de março de 2011
Em nenhuma das vezes eu compreendia quando encontrava algum poema feito pelo meu ex-namorado para as pessoas que ele tinha visto pelo menos uma vez na vida (em especial para as moças). Sempre achava que tinha algo além daquelas palavras. E com aquela cara de poeta canceriano ele me dizia:
-Baixinha, eu sou um poeta. O poeta não precisa viver para fazer os versos. Meus poemas surgem como o vento.

Hoje, quando começo a escrever, compreendo um pouco do que ele me falava. E imagina, surgem poemas e versos até mesmo pra quem não vi. Mas que senti, assim como o vento. Agora eu digo:

-Antonieta (forma carinhosa que eu chamava Antonio), eu ainda não sou poetisa. Mas compreendo a razão dos “sentipentos do poeta”...

Então segue:

Outro
(a um outromundo)

Outro passo conquistado
Outro verso apresentado
Outro mundo vem a mim

Outros olhos desenhados
Outros tons tão bem amados
Outros novos não tem fim

(feito no dia 23 de março; 13:48h... e continua hoje 31/03 - 08:58h)

Outras linhas não traçadas
Outras formas bem amadas
Outras telas de cetim

Outro riso, nova cara
Outros tempos que não para
Outras vezes deixa vim



Depois eu te dedico. Se um dia você conseguir compreender as "razões" de um poeta. Bom Dia.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ele não é desse mundo

segunda-feira, 28 de março de 2011


E depois das comemorações, festejos e felicidades, as palavras voltam a dedilhar nesse teclado.

Irei relatar um fato para poder explicar um outro fato.4 ou 5 anos atrás fui fazer uma aula de expressão corporal, cujo o tema principal era sobre a “atração humana” e suas respectivas consequências (era o nosso ponto de estudo para a pesquisa do espetáculo). Lembro-me que o professor falou assim:

“Sabe quando você vai andando na rua, ou esta dentro do ônibus ou chega num determinado lugar e vê uma pessoa. Imediatamente você para. Olho no olho. E da aquele tesão, aquele desejo e se você pudesse, ali mesmo os corpos se encontravam...”

Logo todos compreenderam do que ele estava falando. Eu fiquei meio constrangida. Acho que era muito nova ( a mais nova do grupo) e nunca tinha sentido “aquilo”. Mas ok, teatro é a arte de representar. E acho que representei legal.

Contei isso para dizer que, depois desses anos eu tive essa minha primeira experiência. Acho que não seria tão ético eu citar nomes, mas não seria justo eu não me expressar. Pois é. Quinta-feira, 24 de março de 2011, aproximadamente às 17:15h eu o vi. Inacreditavelmente lindo, inabalavelmente simpático e incontestavelmente atraente. Quando as portas se abriram, lembrei daquelas palavras do meu professor e conclui: chegou a minha vez de viver isso.
Não tive o menor pudor de ficar besta. Não tive a menor vergonha de não ouvi uma palavra que ele me falava. Só fiquei frustrada, pois nos dias de hoje, se você for muito honesta e sincera, pode lhe cair mal...
Sem muitos detalhes, digo que dificilmente irei tirar aquela imagem divina da cabeça. Sem paixões avassaladoras, mas atações muito fortes. E se eu pudesse, ali mesmo, nossos corpos se encontravam....

Sim, aquela beleza e sensualidade toda não era desse mundo.

-A imagem é mais uma parte de mim. Pode ser o que você quiser que seja, mas pra mim é do fogo, é de marte, é de áries... Feita por Leonardo Branco, quinta-feira (24 de março de 2011, fim da tarde...)

sábado, 26 de março de 2011

Hoje é meu aniversário!

sábado, 26 de março de 2011
http://www.youtube.com/watch?v=ZpYwvULsXHc

Hoje é meu aniversário
Corpo cheio de esperança
Uma eterna criança, meu bem
Hoje é meu aniversário
Quero só noticia boa
Também daquela pessoa, oba

Hoje eu escolhi passar o dia cantando
De hoje em diante
Eu juro felicidade a mim
Na saúde, na saúde, juventude, na velhice
Vou pelos caminhos brandos
A minha proposta é boa, eu sei
De hoje em diante tudo se descomplicará
Com um nariz de palhaço
Rirei de tudo que me fazia chorar
Cercada de bons amigos me protegerei
Numa mão bombons e sonhos
Na outra abraços e parabéns

Quero paparicações no meu dia, por favor
Brigadeiros, mantras, músicas
Gente vibrando a favor
Vamos planejar um belo futuro pra logo mais
Dançar a noite toda
Fela Kuti, Benjor e Clara

Parabéns, Bianca!
Parabéns, Felipe!
Parabéns, Micael!
Parabéns, Mateus!
Parabéns, Artur!
Parabéns, Luisa!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!

Parabéns, Brendon!
Parabéns, Guiga!
Parabéns, Mayanna!
Parabéns, João!
Parabéns, Duda!
Parabéns, Dri!
Parabéns, eu! Parabéns, eu!

(Meu aniversário - Vanessa da Mata)

domingo, 20 de março de 2011

Domingo calado com dores vermelhas

domingo, 20 de março de 2011
Acabo de descobrir coisas que me fizeram pensar. As minhas dores são vermelhas, o amor não se define e tenho momentos singulares. É, são coisas bem bestas, eu sei, mas me deu um significado grande.

Hoje fui fazer o concurso do Banco do Brasil (até agora eu me pergunto porque eu fui fazer isso, não me vejo nunca trabalhando num banco, ainda mais do Brasil. Mas vem toda aquela questão da casa própria...), mas tudo bem, fui. Saí de casa, coloquei minha companheira Bethânia e fui dirigindo e ouvindo até lá. Chorei.

Cheguei. Portões ainda fechados. Sentei na calçada, chorei de novo. 08:20h da manhã, portões abrem, entro na minha sala, me pergunto porque estou ali e adivinha? Chorei novamente. Até que vi aquele velho cartão de inscrição com espaços em branco e lá vai meu alívio. Escrevi. Acho que a fiscal ficou um pouco preocupada, enquanto eu escrevia, chorava como nunca mais tinha chorado, foi como ter um filho (calma, eu nunca tive um filho, estou supondo). Quando terminei minha dor passou. Me senti 15kg mais leve.

Então é isso, se tiver dor, que saia da forma mais linda: nos meus versos.
Elas ainda estão circulando em meu rosto, mas agora por felicidade e por amor. O amor não se define, o amor não se explica, ele apenas sente e se perde nas curvas do vento. O amor chega e fica. Vai e volta e sente. Sente a hora de ir embora. Mas hoje ele teimou. Então teima, amor danado...

Com formas estranhas hoje ele veio a mim. De dia um amor apaixonado, de noite um amor amargurado e agora um amor felicidade. Esse não se acaba.
Obrigada, Marinho. Hoje você me fez escrever um lindo poema. Dediquei a você e a nossa história.
Obrigada, Suami. Hoje você me fez chorar de tanta alegria, fazia tempo que não sentia isso em mim.
Obrigada, vida. Por me fazer viver.
Bom domingo.


Ao primeiro

Foi o tempo em que a gente
Se falava, se encontrava
Se entendia no olhar
Num segundo se amava

Volta a vida vem lembrança
De um amor tão singular
Das promessas mais eternas
E de nunca separar

O de longe ainda existe
Não tão perto do que antes
Teu poema ainda habita
Em momentos mais distantes

Outros olhos já me olharam
Olhos de apaixonados
Prometendo céu e mar

Mas te digo, meu poeta
Foste tu o meu primeiro
Me mostrasse o amor ligeiro
Preu poder me entregar

(MJúlia - 20 de março de 2011/ 09:08h)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ofício do ócio

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pois bem, nessas últimas horas dos dias venho refletindo um pouco mais sobre a minha profissão. Nem sei ainda se vem a ser a “minha profissão” porque ainda nem me formei, mas no caminho que vai seguindo acredito que não vou ser tão 'macho' para trocar por outra. Quero segurança, estabilidade e dinheiro para sair com os amigos no fim de semana e realizar o sonho da casa própria com a família feliz.

Eu já ouvi algumas histórias dizendo que existem vários tipos de profissão. Tem aquela que você faz por amor, aquela que você faz por dinheiro e aquela que você faz porque não tem nada melhor para fazer. É! Se fosse para identificar o que o jornalismo seria pra mim hoje, acho que é dinheiro e amor frustrado.

Eu ainda sou daquele tempo em que ética e a justiça tinham que ser em primeiro lugar. Queria ir para as ruas e lutar pelos meus direitos, poder mandar o chefe plantar batata se caso ele estivesse abusando do seu poder, queria denunciar as grandes e poderosas empresas por uma falta de conduta ética, moral e ambiental com a sociedade em que vivo, queria deixar a natureza respirar e ser livre . Mas a cada dia que passa eu me rendo aos pés do capitalismo. E acreditem , eu me sinto mal por isso.

Sempre que converso com alguém que já passou pela situação , ouço as mesmas respostas: “Isso é questão de tempo, você ainda é muito nova. Depois, quando você comprar seu carro novo e tiver o seu apartamento, tudo vai estar lindo de novo...”
Ai é que eu fico mais em pânico ainda! Como assim é questão de tempo? Ser nova quer dizer ser demente? Eu quero dormir em paz, quero paz de espírito.

Sou estagiária e gosto do que faço. As vezes percebo incoerências como em qualquer outro lugar em qualquer outra circunstância. Mas acredito que gosto do que faço porque existe a cultura no meio.

Ontem pesquisei o significado da palavra cultura e achei: arte, modo de cultivar. É isso! Modo de cultivar. Então eu quero cultivar conhecimento, sabedoria, opinião, críticas, evolução, debates, cultura. Acredito que a partir daí se inicia o processo de evolução da humanidade.

Também sou formada em teatro, fui professora por dois anos e as vezes ministro algumas oficinas. Queria poder me dedicar mais a isso, só que não tenho mais tempo. Queria me dedicar porque me sinto mais útil mostrado e ensinando a minha arte. Mas infelizmente o capitalismo que brota em mim não me fornece coragem o suficiente...
Minha última turma de alunos foi no sertão. Incrível como aquelas pessoas tem sede de conhecimento. Como eles dão valor a cada segundo de aula. Pra cada dia de oficina eu me sentia renovada. Mas essas coisas boas não podem durar muito tempo.

Volto para a minha realidade. O “ser jornalista” me tira do eixo. Já foi o tempo em que essa profissão era feita de maneira positiva. Já foi o tempo que nós, jornalistas, podíamos nos expressar sem nenhuma censura. E quando falo em censura não é governamental. É empresarial, estrutural, social e todos os “al” que você possa imaginar.
Mas ao escrever descubro que o jornalismo já está em mim. Não consigo mais produzir de forma livre, reviso o texto para não encontrar nenhuma palavra igual muito próxima, não gosto mas de usar os “seus, suas” e tudo mais. Procuro ser direta e objetiva e no início do meu texto eu já passo o lead.
Pois é, mocinha. Essa será a sua vida daqui pra frente. Então o que eu me digo é: não pense em nada agora. Mas faça o que quer fazer, cale até onde você pode calar e escreva até onde você possa escrever.

MJúlia
(imagem enviada por @Suami nessa fase tão cruel. Coube como uma luva!)

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Vapor barato” ou “tudo o que passa é passado” ou 21:21h

segunda-feira, 14 de março de 2011
Não tenho a menor intenção de que um blog vire um “diário de bordo”, mas acho que cada escritor tem a vontade de dividir com o seu leitor algumas experiências ou até mesmo acontecimentos que passaram por um período de tempo. Sendo eles verdades ou não. “Liberdade poética”.
Queria muito começar esse texto com algo que ouvi num resto de domingo.
“Os cientistas americanos descobriram que as mulheres quando são rejeitadas produzem uma espécie de hormônio que as tornam mais atraentes. Psicanalistas franceses afirmam que um homem não resiste a uma mulher carente só por causa do biquinho que ela faz quando diz:
-houve um tempo em que os homens ao invés de falar sozinhos pela rua, observavam as mulheres que passavam, trocavam olhares com elas, giravam o pescoço olhando o seu trazeiro até perder de vista. Podia parecer machista mas é muito mais agradável do que levar um esbarrão desse novo homem que só tem olhos para ele mesmo.”
Esse pequeno trecho faz parte do capítulo “Vapor barato” daquele seriado da globo, “Sexo Frágil” (que diga-se de passagem, sempre achei fantástico por retratar de forma verdadeira, divertida e talentosa o universo feminino), pois é, foi quando ouvi esse pedaço desse roteiro que resolvi escrever.
Ainda não sei como em apenas no fim de uma sexta-feira até a noite até o resto de um domingo acontecem tantas coisas fantásticas ao mesmo tempo. Alguns fatos eu infelizmente não vou poder retratar, por motivos infantis e compreensíveis, outros direi de forma saudável.
Primeiramente digo que nada acontece por acaso. Tenho essa mania de sempre ver a hora igual (10:10 / 13:13 / 18:18), nunca acredito nos significados que as pessoas falam que tem. Tipo: 14:14 – alguém irá se declarar para você. Não! Por favor... Porém acredito que não é ‘normal’ as horas aparecerem pra mim de forma tão singular. Sempre procuro sentir certas coisas com outros tatos. Mas esse fim de semana aconteceu algo incrível. Exatamente às 4:44h da madrugada algo de outro muito me fez acordar aos berros (ou seja, aos gritos), por um pesadelo que eu até agora não sei explicar como foi. Sou espírita praticante (favor não confundir isso com mediunidade, são coisas com um nível de diferença absurda), mas resolvi acreditar que a minha matéria estava descansando, e quando me dei conta disso entrei em pânico. Será? Mas nessa noite tive um salva vidas, um calmante e dois medrosos.
Nesse momento, acabo de olhar no meu relógio e percebo que são exatamente 21:21h, ok, já me conformei que essa questão das horas vai me acompanhar por um certo ‘tempo’. Espero algum dia saber o significado disso (se realmente houver).
Agora volto para o início do meu texto. Essa questão de “rejeição” é algo muito louco. É tanto que às vezes tenho medo de mim mesma e tenho mais medo ainda do que uma pessoa pode fazer só pelo fato de questionar uma rejeição. Não acho que isso seja o fim do mundo. Nunca! E acho que todos os cientistas e psicanalistas tem razão. Produzimos hormônios atraentes para com o sexo masculino, de tal forma que eu nunca me senti tão bem para olhar o sexo oposto com outros olhos. Acho que não fui rejeitada, apenas fui alertada para um estado de morbidez cruel e suicida: a paixão.
Nesse fim de semana ouvi uma frase (besta, ok), mas que ficou “médio” marcada na minha cabeça: “tudo o que passa é passado”. E não é que eu descobri que é... Incrível!
Noite de sexta-feira, sábado, domingo. Nunca mais tive tantos pensamentos ativos em um curto período de tempo. Nunca mais tinha compartilhado vontades, necessidades, desejos e intimidades por um período tão curto de tempo. Nunca mais tinha superado meu medo ou simplesmente aprendido algumas coisas e atitudes fundamentais em um período tão curto de tempo. Eu nunca mais tinha sido tão EU em um período tão curto de tempo.
Não tenho mais medo de me arriscar. Não quero mais perder minutos e segundos, não quero mais nem pensar em “eu ‘deveria’ ter feito...” Necas! Eu agora faço, sinto, penso e o melhor de tudo: confio em mim.
Não poderia deixar de agradecer a alguns homens da minha vida, independente de almas, corpos e pensamentos, estão comigo nessa luta de aprendizagem diária.
Então eu faço um resumão de um fim de carnaval:
Medo, susto, amor, superação, atitudes, risadas, nostalgia, sentimentos, sexos frágeis e 4:44h

-hoje eu fico com Cartola – O Sol nascerá. ;)


(Feito ontem, publicado hoje.)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu não amo pelo avesso

quinta-feira, 10 de março de 2011


“Nesta fase seus relacionamentos pessoais passam por uma espécie de estabilização”. Eu desconfiei disso. Estabilização? Fase? Relacionamentos? É tudo junto num mesmo balaio. Acho que essa “fase” está me trazendo algumas inspirações e coragens diferentes. Eis aqui mais uma. Ontem resolvi aprontar outras rimas e hoje resolvi me expor com elas.
Então que seja feita a minha vontade. Hoje eu peço um ré menor pra melhorar o meu humor. Pode ser com Vinícius de Moraes...

EU NÃO AMO PELO AVESSO!
(09/03/11) – 22:43h

Pelo medo não me arrisco
Quando vem, que venha inteiro
Seja último ou primeiro
Me devolve o que mereço
Tento, faço, entrego, jogo
E por fim o resultado
Mais um peito torturado
Eu não amo pelo avesso

Tons vermelhos nos poemas
Cada verso vem mesclado
De um desejo despertado
Duvidando da verdade
Nunca brinco com o tempo
Mesmo sendo passageiro
Me entrego por inteiro
Sem amar pela metade

Novo amor será bem vindo
Quando a dor em mim passar
Quando eu não puder pensar
Pra que a paz encontre a mente
Posso até me arriscar
Mas o agora não permite
Que um novo amor imite
Numa entrega novamente


MJ.

terça-feira, 8 de março de 2011

Amor Festa Devoção

terça-feira, 8 de março de 2011
No meu pulso esquerdo tenho tatuado uma clave de sol. Ai algumas pessoas perguntam o porquê que eu tatuei esse símbolo e eu sempre digo que todo “símbolo” tem um significado. Esse é o meu. Ela, a música, me acompanha em tudo, em todos os momentos, em todas as circunstâncias. Por isso ela esta simbolicamente em mim.

Ai é a explicação do título. Quando decidi voltar a escrever, ache que era ela que iria me acompanhar. Maria Bethânia – Amor Festa Devoção – e aqui está. Bem vinda!

Todos os fins geram algum tipo de mal estar. E quando misturamos vários fins? Temos várias sensações, tristes e melancólicas, talvez. O fim do carnaval, por exemplo, gera um pouco de nostalgia. No fim do ano temos lembranças. No fim da vida o encontro com o mistério e no fim do amor... Não achamos nada. É! Não achamos porque não existe nem a força para procurar.

Mas tenho me cobrado muito. Me cobro porque tenho que fazer jus a minha força conquistada, aos dias que passaram no prazo de 60 horas diárias, nas noites em que nem mesmo a alma dormia, nas cifras cantadas com os soluços da saudade, das lembranças que passavam na rotina. Mas que passava, sem que eu esperasse voltar. Então força!

A cada música, uma nova emoção. Parece até que cada afinada é combinada com a dor, com o sofrimento. Mas isso só depende do momento. Pra cada um, um tom especial.

Acredito no tempo. Desacredito no eterno. Acredito no amanhã e prefiro não acreditar no passado. O presente é o maior presente que recebo. Que me ensina a olhar com novos olhos cada minuto atrasado. Tento novas experiências e aceito novas expectativas. Então é isso. Renovação.

Aqui está minha volta. Esquece do que passa. Ali na frente eu sei que encontro o que procuro.

Hoje eu fico com um dó menor. Menor para não ser maior e dó para não ser dor.